domingo, 29 de abril de 2018

O SER HUMANO E A CONSCIÊNCIA OU A FALTA DELA

foto: internet


O ser humano, prepotente, sempre julgou que apenas ele tinha consciência e que nenhum outro ser vivo o teria. Basta repararmos no comportamento dos animais para percebermos que eles têm consciência de sua realidade, do que são, de onde estão e do que necessitam para viver.

Também ao contrário do que pensamos, os nossos irmãos animais também pensam e até se reconhecem nos espelhos, como demonstram pesquisas mais recentes.

Os cachorros, talvez devido ao convívio com humanos, parece que estão a cada dia mais inteligentes.
Mas o ser humano, mesmo com todos os avanços tecnológicos e científicos, parece ter voltado à idade da pedra, ao contrário dos animais, que parecem estar numa escalada evolutiva.

O homem ainda banha o seu prato com sangue. Questões de territórios é resolvida através de guerras entre os países. Ainda se mata por ciúmes, por vingança ou por raiva. A morte rodeia a humanidade no seu dia a dia.

Há seres que se dizem humanos que defendem a execução, a tortura e o armamento, como se as relações humanas fossem ditadas pela força e não pela tolerância. E esses mesmos seres odeiam os direitos humanos, como já era esperado, até porque não se sentem pertencentes à humanidade.

Dizem que o ser humano é dotado de inteligência e consciência, mas a verdade é que isso é comum a todos os animais, mas não a todos os humanos.

Muitos humanos têm consciência do que são e do que a humanidade represente. Outros, no entanto, massificados, tomados pela sede de poder e da diferenciação necessária para a sociedade de consumo, defendem a segregação, a exclusão, a intolerância e teorias raciais, como se a raça humana pudesse ser dividida entre seres de categorias superiores e inferiores, dependendo do olhar de quem julga. 

Essa diferenciação afronta o princípio da humanidade, que é a classificação de qualquer pessoa como humana, e nada mais.

Ao animal humano ainda falta muito para ser superior aos outros animais, a começar pela consciência efetiva de sua humanidade e de seu pertencimento à natureza que o rodeia. Enquanto se sentir superior, continuará a ter teorias que o afastam da realidade, criando falsas percepções que dificultarão o progresso de âmbito mental, emocional, espiritual e moral.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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