segunda-feira, 5 de abril de 2021

O BRASIL VIVE CRISES PANDÊMICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL, MAS É POSSÍVEL REVERTER. MAS TEM QUE SER JÁ!

imagem: Pixabay

Escrevo como um cidadão comum, brasileiro, que se vê diante da situação de calamidade pela qual passa o Brasil.

Todos percebem a carestia retratada no aumento do gás, da luz, dos combustíveis e dos alimentos. Os que possuem alguma economia, a vê corroída pela inflação crescente. Os empresários que produzem e comercializam se deparam com o desleal abandono do governo. Os trabalhadores contam com recursos insuficientes sequer para alimentar-se. O desemprego bate recordes. Ao lado disso tudo, a pandemia do covid-19 destrói o que resta da economia e de esperança, matando muitos brasileiros a cada minuto. Os hospitais estão sobrecarregados, assim como os profissionais de saúde. É assustador!

Não bastasse isso, há o sério risco das grandes cidades do sudeste enfrentarem graves secas em poucos dias.

Catástrofes ambientais diversas são profetizadas por pessoas sérias e outras nem tanto.

A politização cresce nos órgãos de segurança e de pacificação social, trazendo o sério risco de sublevação.

Ao lado disso, mesmo diante de tanto sofrimento e miséria humana e social, o armamentismo é crescente entre a população civil, crime organizado, incluindo as milícias, nos trazendo o medo do caos generalizado.

Mas há soluções possíveis, sempre há, e agora faço como profissional jurídico que orienta a administração pública quando solicitado.

Quanto à politização nas forças de defesa e de segurança, não apenas por ordem legal, mas por questões de hierarquia envolvida, a politização não se faz recomendável nem possível, pois afronta a própria estrutura dessas organizações, baseadas em cumprimento estrito de ordens e hierarquia rigorosa.

Quanto ao armamento desmedido da população, a importação de culto às armas que não nos pertence, e que faz parte da cultura dos Estados Unidos, traz o risco de terrorismo doméstico, aumento da criminalidade, como homicídios, roubos, sequestros e um sério risco às nossas forças armadas e de segurança. Àquelas pelo risco de formação de grupos extremistas que enfrentem o próprio Estado, com ações de guerrilha. Às forças de segurança interna pelo aumento da criminalidade de forma generalizada, fortalecimento do crime organizado, seja ligado a roubo, tráfico ou das próprias milícias, sempre um risco à segurança pública e ao próprio Estado. Assim, essa política de armamentos deve ser revista.

Quanto à pandemia é necessário conscientizar a população da necessidade de usar máscara, higienizar as mãos e manter o distanciamento social, acatando as recomendações das autoridades públicas e sanitárias. É necessário priorizar o investimento massivo em vacinas, inclusive no desenvolvimento e produção interna das mesmas. O governo federal, como órgão central e de maior visibilidade, deveria dar o exemplo e fazer uma campanha massiva para a conscientização, até agora inexiste. A responsabilização das autoridades inertes, nos âmbitos civil, administrativo e penal, é uma medida necessária para forçar que os governos adotem medidas de efetivo combate à pandemia, diminuindo a transmissão, a superlotação de hospitais e o número de mortos.

Quanto ao desemprego e fome, cabe aos entes federativos garantir apoio financeiro, social e alimentar às classes mais necessitadas, fornecendo um apoio financeiro temporário, inserção em lares temporários ou abrigos e fornecimento de cestas básicas e alimentos. Ao mesmo tempo deve-se fomentar que a sociedade civil, incluindo-se aí as instituições religiosas, pratiquem ações solidárias, com apoio às comunidades carentes.

Os governos, em especial o federal, pois tais ações deveriam ser planejadas e orientadas por um ente centralizador, deveriam estabelecer medidas compensatórias, principalmente aos pequenos e médios empresários atingidos pela crise, seja com retardamento na cobrança de impostos, isenção parcial de tributos, incentivos e criação de aplicativos e sites que possibilitem que esses empresários comercializem os seus produtos diretamente aos interessados, através de um enorme site inteligente que permita ao consumidor ou empresas interessadas encontrar os produtos por um site baseado principalmente pela discriminação e na procura por produtos e localização. Isso facilitaria o escoamento da produção e da venda ao consumidor final que se localiza próximo do pequeno comerciante, muitas vezes impossibilitado de implementar medidas custosas de venda on line, permitindo que o comércio, como um todo, flua mesmo diante de uma restrição rigorosa de circulação de pessoas. Em situações de crise é necessário ousadia e criatividade e menos conversa furada ou desculpas esfarrapadas em que se visa culpar autoridades locais, desassistidas pelas autoridades federais.

Quanto à seca, é possível instituir campanha de economia e uso racional da água pelas empresas (20%) e pessoas (10%), bem como fiscalizar o uso pelos setores agrícolas, os que mais consomem (70%) esse bem. Os entes federativos devem estabelecer um plano de economia nacional, racionalização no uso e estudo de remanejamento de eventuais excedentes de água para regiões mais afetadas pela seca, seja através de canais ou afluentes... Além disso, lençóis freáticos devem ser fiscalizados a fim de se evitar a costumeira contaminação, principalmente por produtos químicos e agrotóxicos. Órgãos ambientais têm um importante aspecto fiscalizador e devem ser incentivados.

Além disso, a economia como um todo deve sofrer uma reviravolta, com o aumento temporário dos juros, pressão contra o dólar, a fim de diminuir o seu valor, e financiamento aos comerciantes e empresários pelo BNDES a fim de enfrentarem os desafios impostos pelo caos econômico e pela covid-19. Os bancos públicos também podem e deveriam exercer esse papel financiador em momento de tamanha crise. Tal papel, como visto, cabe principalmente ao governo federal, que parece restar inerte nesse aspecto.

A reversão do que estamos vendo é possível. Podemos fazer e podemos cobrar das autoridades responsáveis. É necessário menos blábláblá e mais ação-já!

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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